Mari Oliveira, nascida no Rio de Janeiro, é atriz e roteirista. Você é atriz… no Brasil! Muito difícil, muito foda. Muito incrível! É um baita privilégio poder conseguir fazer. Apesar de todo drama, é um baita privilégio. Hoje, olhando pra sua carreira, pro seu trabalho, como você está se relacionando com essa escolha de vida? Com relação a ser atriz, acho que estou no meu melhor momento. Acabei de lançar uma série (“Dois Tempos”, no Star+), acabei de estrear o filme “Medusa”, tenho mais cinco coisas pra estrear esse ano. E isso é muito incomum, né? Mas, sendo realista e, principalmente, justa, não só com o que é ser ator no Brasil, mas com a minha atual condição pessoal, isso não significa que estou super bem-sucedida financeiramente e tenho uma estabilidade financeira ou que tenho a frequência que gostaria de trabalho. Hoje eu estou bem, estou num ótimo momento de estreias, mas ainda não estou na condição ideal que imaginei. Claro que preciso ser justa e generosa comigo, com com os lugares que já acessei, com os trabalhos que já fiz e com tudo o que ainda está por vir, mas sou muito realista. Se eu fosse branca, por exemplo, […]
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Karen Jonz, skatista tetra-campeã mundial, ilustradora e música, é de Santos (SP). Quando você descobriu qual era o seu talento? Eu sei que você tem vários, mas… …Sim, de qual você está falando?! (risos) Haha! Queria saber se teve um momento de clique na sua cabeça, em que você descobriu qual seria a sua profissão. Teve – e acho que foi uns dois anos depois de eu ter começado a andar de skate. Quando comecei, não tinham muitas meninas, e depois de um tempo eu percebi que era – é muito arrogante falar isso – um pouco melhor do que a maioria. Tipo, tinha mais facilidade! Algumas meninas que andavam comigo sentiam medo e não desenvolviam. Teve um momento em que comecei a evoluir rápido e tudo o que me propunha a fazer dava certo: “Quero fazer essa manobra.” Aí ia lá e conseguia. Quantos anos você tinha, mais ou menos? Uns vinte! Comecei a andar com 17 anos e uns três anos depois passei a participar de campeonatos, aí fui vendo que estava ficando sério. Porque, no início, era diversão, eu não tinha nenhuma pretensão de participar de campeonatos. Mas foi acontecendo e, uma hora, decidi que queria me […]
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