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Giovana Cordeiro

Giovana Cordeiro é atriz e mora no Rio de Janeiro, RJ. Como está sendo para você ver a cena cultural voltando devagar a acontecer? Como foi vivenciar isso tendo abertura neste cenário, estando inserida nele?  Passar por este processo me desafiou para que eu me colocasse em um lugar diferente. Tive a sorte de estar em um projeto que estrearia durante a pandemia, eu tinha o filme sobre o Magal ali na expectativa… Então, de certa forma, comparado a tudo o que tava acontecendo, eu me sentia assim: “beleza, isso aqui vai acontecer, vamos trabalhar.” Eu estava organizada e conseguiria tentar entender as coisas. E aí, artisticamente, foi amadurecendo por aqui uma uma independência, mesmo. A classe, num geral, teve que aprender a se produzir. E isso envolveu muita coisa, todo mundo tendo que se reinventar. Eu comecei a me pensar nesse lugar, da escrita, ou de pensar em produzir, chamar amigos para projetos… Foi muito bom artisticamente e eu me conheço mais fazendo isso, sabe? Participando de coisas com pessoas que são próximas… Estava pensando nisso ainda agora: a gente, num cenário um pouco carioca e até mais audiovisual, fica querendo ser visto por pessoas, querendo trabalhar com pessoas… […]
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Felipe de Carolis

Felipe de Carolis, ator e produtor, é do Rio de Janeiro (RJ). Você é um cara que gosta muito de estudar, né? Muito! Aliás, agora eu gostaria de parar a vida para fazer Mestrado. Uma das coisas que mais gosto é me sentir ignorante, mas diante de pessoas, entidades e estruturas nas quais eu confie! Por isso que fui fazer turnê de “Beatles Num Céu de Diamantes” e, enquanto todo mundo saía para conhecer as cidades, eu ia para casa escrever roteiros, ganhar grana e pagar os direitos autorais de “Incêndios”. Isso porque eu queria estar com pessoas que admirava muito. Óbvio que há um privilégio no que vou falar, mas escolher com quem você vai trabalhar é uma coisa muito importante, porque você passará vários meses (e de maneira muito exposta) com pessoas que não conhece. De fato ter essa oportunidade é meio difícil. Ah, sim, só quando você se produz ou se envolve em um projeto com pessoas de quem você é amigo ou gosta muito. Fora a galera que dá muita sorte na vida – eu não acho que fui atravessado pela sorte ainda, mas se Deus quiser vou ser. (Risos) Imagina quando fui fazer “Incêndios” se […]
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Michel Melamed

Michel Melamed é um artista brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Seu espetáculo “Monólogo Público” está em cartaz em São Paulo até 08 de maio. Quando penso em você e nas obras com as quais você se envolve, penso em “linguagem”. Você se considera um pesquisador da linguagem? Gostei dessa palavra que você usou, “pesquisador”. Vou passar a usar. Eu costumo dizer “experimentador” e está bem neste lugar mesmo. Então sim, me considero um “pesquisador”. É que o pesquisador já vem com uma certa autoridade e eu me sinto um pouco mais indefeso, muitas vezes por opção. Me sinto como alguém que arrisca, por isso não uso tanto “pesquisador”. Mas é isso, são experimentos: tento fazer o que não sei. É sempre meio neste lugar de desconforto… E no final tem um gozo, né? Uma alegria. Mas de maneira um pouco mais objetiva em relação à questão da linguagem, é uma das coisas pelas quais mais me interesso, é um dos pontos de partida para todos os trabalhos – também porque vejo como espectador, isto é, me interessa que as coisas não sejam persuasivas, que elas não só permitam múltiplas leituras, mas que estimulem as múltiplas leituras e, mais […]
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Camila Márdila

Camila Márdila, atriz, é de Taguatinga (DF). Você se apaixonou primeiro por cinema ou pela atuação? Atuação. Eu fui entender o cinema mais tarde! Não tive uma criação com muito contato com o Cinema – nem com teatro. Não sei de onde tirei isso de ser atriz! (risos) Acho que foi tudo muito intuitivo, era uma coisa da qual eu gostava de fazer, tipo aulinha de teatro. Quando eu era muito pequenininha e não sabia nem ler, com uns quatro ou cinco anos, minha mãe me ajudava a decorar poemas para a apresentação de Dia das Mães da escola… Aí eu participava de todas as apresentações e ela percebia que aquilo me deixava menos tímida, porque eu era muito retraída, fechada. Não era uma criança brincalhona, era séria, uma criança meio velha. Então ela me colocou em oficinas de teatro, cursos.. Tinha um lugar em Brasília que dava curso de modelo infantil, mas a aulinha era de teatro e expressão corporal. Quando eu tinha 14 anos, comecei a dar aulas de desfile para crianças e virei tipo monitora/professora. Comecei a trabalhar bem cedo, assim, nas escolas, uma vez por semana. Aí fui juntando um dinheirinho – também porque tinha essa […]
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