Cícero
Cícero é cantor, compositor e produtor e nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Existiu um momento de “clique” na sua vida? Em que você entendeu que a música é a sua profissão, o seu caminho? Ou o processo foi mais orgânico? A música como atividade sempre foi, desde que sou criança toco violão e componho. Desde pequeno mesmo: 10, 11 anos. E já gravava no gravador do meu pai, então, para mim, tocar, compor e gravar sempre foi a mesma coisa, nunca senti muita diferença. Foi um processo único de infância, que fiz muito a vida inteira. Teve sim um momento específico em que isso virou ofício, profissão, e foi recentemente, de três, quatro anos para cá. Antes disso, levei a vida toda do jeito “normal”, fiz segundo grau, faculdade de Direito, terminei, advoguei, fiz estágio… E aí, num dado momento, depois de eu já ter gravado uns cinco discos em casa, por causa de um disco especificamente, a coisa começou a virar trabalho. Então fui deixando as outras coisas e hoje em dia eu faço só isso. Mas continuo com aquelas mesmas atividades de quando era criança, só que agora elas também são o meu trabalho, que é gravar […]
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Rubel
Rubel, 25 anos, é cantor e compositor. Mora no Rio de Janeiro (RJ). Como a música aconteceu no seu caminho? Como você decidiu que era isso? Bom, eu já contei a parte da gravação do disco muitas vezes, então vou pular direto para o que aconteceu depois que eu lancei. Quando lancei o disco, não tinha nenhuma grande expectativa, realmente achava que era uma parada para mim. Durante um ano, o disco se espalhou pouco, para os meus círculos mais próximos, e então surgiu uma oportunidade de trabalhar com cinema em Los Angeles. Larguei o disco – de certa forma -, abandonei o projeto. Achei que tinha dado o que tinha que dar, e fui trabalhar com cinema, fazendo estágio com roteiro. Quando eu tinha 15 anos, esse era o meu grande sonho. Fui pra Los Angeles, comecei a estagiar em quatro lugares diferentes e foi uma experiência incrível, mas, ao mesmo tempo, sempre ficava aquela pulga atrás da orelha: “Caramba, e o disco? E a música?” Porque eu sabia que aquilo era muito especial, que tinha uma força. Enfim, precisei voltar para o Brasil. Primeiro porque eu quis, segundo porque a viagem não deu tão certo quanto eu imaginava. […]
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